quinta-feira, 12 de julho de 2012

Novidades da summer season! ( E desculpas)

É, eu sei, parecia completamente abandonado o blog, não? Entrei em uma fase de apatia quase total que nem me animava a escrever, e de verdade, também não sei o que me fez voltar. Talvez tenha sido os dez dias que passei na casa dos meus pais ou descobrir a minha mais nova paixão, a trilogia Jogos Vorazes (ainda escreverei sobre esse assunto). De qualquer forma, peço desculpas aos leitores do blog e também ao pessoal que está participando da promoção Rumo aos 100 seguidores, pois a falta de postagens acaba atrapalhando a divulgação da promo. Disto tudo isto, vamos conferir as novidades.

Essa summer season conta com a estreia de duas excelentes produções canadenses, Saving Hope e Continuum. A primeira é um drama estrelado por Erica Durance, a Lois Lane de Smallville, que conta a história da Drª Alex Reid, que tem que lidar com o acidente de seu noivo enquanto também salva a vida de seus pacientes. Já Continuum é uma ficção científica em que um grupo terrorista aciona um dispositivo que os leva do ano 2077, onde estão, de volta a 2012, quando nem tinham nascido. O que eles não esperavam é que a policial Kiera fizesse a mesma viagem e agora ela é a única que pode pará-los.


          Trailer de Saving Hope, sem legenda.
                                                                                Continuum, promo legendado
Também estreiam duas divertidas comédias, Baby Daddy e Men at Work. Baby Daddy é como uma versão atual de Três solteirões e um bebê, filme com Tom Selleck. Ben (Jean-Luc Bilodeau, de Kyle XY) encontra uma criança em sua porta e descobre que é sua filha e decide criá-la com a ajuda de seu irmão e do melhor amigo. Já Men at Work é sobre o cotidiano de quatro amigos que trabalham juntos em uma revista, com uma menção especial a Danny Masterson, que fazia o papel de Steven Hyde na comédia That's 70's show.
                                                                         Promo de Baby Daddy, sem legenda
                                Men at Work
Por fim, falemos de Common Law e Dallas. Common Law é uma espécia de comédia misturada com ação, estilo bromance como Shawn e Gus em Psych. Aqui, Wes e Travis são obrigados a fazer terapia de casal para trabalharem melhor como parceiros na Delegacia de Roubos e Homicídios. Dallas é um remake de uma série americana que durou 14 temporadas que conta a a história dos Ewing, família rica do Texas envolvida com exploração de petróleo, mas atormentada pela briga entre os irmãos Bobby e J.R, interpretados por Patrick Duffy e Larry Hagman, respectivamente, os mesmos que representavam esses papéis no seriado original. A série ainda conta com Brenda Strong, Jesse Metcalfe e Josh Henderson, todos de Desperate Housewives. os dois rapazes fazem bem aos olhos mas o grande astro, que rouba todas as cenas é sem dúvida Larry Hagman, mesmo com 80 anos.
                                Common Law
                                                                                   Apresentação de Dallas
RECOMENDO TODAS!!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Jardim Secreto, de Frances Hodgson Burnett

Em O Jardim Secreto, um clássico de 1911, conhecemos a arrogante Mary Lennox. Digo isso porque a jovem cresceu rodeada de criadas (aias, assim era chamada as babás) e sem zelo e atenção dos pais, que mal paravam em casa. Era feia e nem um pouco educada. Não sabia sequer se vestir sozinha.

Mas as coisas mudam quando uma doença dizima a população indiana, inclusive os pais de Mary. Agora órfã, foi trazida para a Inglaterra, para morar com o tio Archibald Craven em sua mansão. O senhor Craven, desde que perdera sua esposa em um trágico acidente, tornou-se um homem frio, distante e sem expectativas. Passava maior parte dos dias viajando.

Em seu novo lar, Mary teve que se adaptar à rotina e às regras estabelecidas pela governanta da mansão, entre elas, não bisbilhotar os mais de 100 quartos que lá haviam. Ao contrário dela, Marta, a criada, era um doce de pessoa, além de sempre ajudar a menina.

Mary, aos poucos, vai descobrindo e explorando o ambiente. Mesmo com ordens de não perambular pela casa, ela não resiste e acaba encontrando algo... ou melhor, alguém. Há tempos que ela ouvia sussurros e choros, mas sempre que perguntava a Marta o que era, esta cortava o assunto.

O que realmente inquieta Mary é o tal jardim que ela descobrira. Dizia o jardineiro que o mesmo pertencia a senhora Craven antes de sua morte. Depois disso, ordenou-se que o lugar fosse fechado. Todos foram proibidos de entrar nele e de até tocar no assunto. E os anos passaram. O jardim foi esquecido...

O Jardim Secreto é um livro encantador. Não foi preciso fadas ou duendes para que a história fosse mágica. Este foi um dos fatores que mais me chamou a atenção.

Acompanhamos também a evolução dos personagens. Mary, que no início era feia e ignorante, à medida em que ela encontra a amizade de Dickon e os encantos do jardim, mostra-se uma nova pessoa. Mais alegre, mais corada, mais aberta às outras pessoas. Na verdade, a sua mudança é o que leva os outros a mudarem. Para exemplificar, o seu tio. Se não fosse a chegada de Mary, ele continuaria a viver amargamente, mastigando o passado. “Há males que vêm para bem”.

Além de falar de amor, solidariedade, amizade, Burnett também nos mostra que todos nós temos um jardim secreto e que muitas vezes não queremos que ninguém entre nele, pois tememos que os erros e tombos do passado se repitam. Precisamos deixar que as pessoas certas cultivem o nosso jardim. Só assim poderemos florescer novamente.

A edição que eu li é da editora 34 (256 págs.), com tradução de Ana Maria Machado. Outro livro conhecido de Frances Hodgson Burnett é o A Princesinha, que também foi adaptado para o cinema.

Publicado originalmente aqui. Texto adaptado.

sábado, 12 de maio de 2012

Ponte para Terabítia, de Katherine Paterson


Quando eu peguei o DVD do filme pela primeira vez, foi meio que de impulso. Pelos posters, Ponte para Terabítia nunca havia me chamado a atenção, principalmente pela escolha dos dubladores.

Mas graças que tive essa atitude impulsiva de pegar o filme para ver, pois a história é linda, emocionante e traz uma mensagem magnífica de amizade e coragem. E quando finalmente li o livro, mesmo que em e-book, me senti ainda mais realizado pela tarde que passei conhecendo o mundo mágico de Terabítia.

Jesse Aarons, ou casualmente chamado de Jess, é um garoto tímido, que corre e desenha maravilhosamente bem. Mas na lhe era “permitido” sonhar, pois sua família não tinha lá boas condições de vida. Como o único garoto entre os cinco filhos, praticamente todas as tarefas domésticas caiam sobre ele.

Com a chegada de sua nova vizinha, Leslie Burke, filha de pais escritores, que se mudaram para fugir da rotina das grandes cidades, Jess aos poucos cria um forte laço de amizade. E para tentar esquecer os problemas de casa, da escola, Jess e Leslie inventam o seu próprio mundo: Terabítia, uma terra mágica, onde tudo poderia acontecer. Era só usar a imaginação.

“- Sabe o que é que a gente precisa? – perguntou Leslie de repente.
Do jeito que ele estava se sentindo, meio embriagado de tanto céu, não conseguia imaginar nada que precisasse na Terra.
- Precisamos de um lugar – continuou ela. – Um lugar só para nós. Um lugar tão secreto que a gente não contasse a ninguém no mundo sobre ele.” [...]

Ponte para Terabítia, antes de mais nada, foi escrito por Katherine Paterson para ajudar seu filho a superar um trauma. Este, por sinal, assinou o roteiro do filme. O livro, publicado pela primeira vez em 1977, se tornou um aclamado clássico da literatura americana.

O interessante da obra é a sensibilidade com que a história é contada, mostrando que criança tem que brincar, sonhar, idealizar. E até mesmo elas têm os seus problemas... Os adultos é que não enxergam. Toda a fantasia liberta-se pelo que chamamos de imaginação. Por meio dela nos é permitido viajar e explorar diversos mundos, muitas vezes sem nem saírmos do lugar. No livro, tanto os personagens, quanto o leitor, precisam saber usá-la para que a trama tenha sentido.

Leslie Burke, na escola, era tachada com estranha pelo modo como se vestia, pelo seu interesse nas corridas, por não ter tevê em casa... Mas é ela quem impulsiona Jess a ver a vida como ele nunca viu antes. Vi nela muita sabedoria, companheirismo e atitude.

Um personagem cativante é a pequena May Belle, uma das irmãs de Jess. Era a mais ligada ao irmão, aquele tipo de criança que sabe das coisas mas sem saber, entendem?
Agora, fazendo um paralelo entre livro e longa-metragem, notei algumas mudanças, mas acho que o filme cumpriu seu objetivo. Óbvio que ler o livro é cem por cento melhor!

Ponte para Terabítia é simplesmente demais. Mesmo sendo considerado um livro infantojuvenil, a leitura é para todas as idades.

Publicado originalmente aqui.

Blogueiro novo no pedaço!

Pessoal, gostaria de apresentar um amigo meu, muito especial para mim. É o Jonathan Henrique, dono do blog No Mundo de Alguém. Somos amigos virtuais há um ano, mas já tenho um carinho muito grande por ele e foi com muito prazer que o convidei a escrever aqui, no Crônicas de Noite e Dia, o que ele aceitou prontamente, me deixando muito feliz. Sei que vão adorar as postagens desse grande amigo. Um abraço a todos!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Game of Thrones - 2ª Temporada



Enfim abril chegou, trazendo consigo o feriado prolongado que todos aguardavam, mas o que eu mais esperava era a segunda temporada de Game of Thrones, que começou dia primeiro, transmitida pela HBO. A série fez tanto sucesso no Brasil que o país recebeu a transmissão simultânea da estréia americana, e hoje foi anunciada a renovação para uma terceira temporada, o que já era aguardado.

Essa segunda temporada é baseada no livro A Fúria dos Reis, o segundo livro da saga As Crônicas de Gelo e Fogo e traz novos personagens como Qhorin Meia-Mão, Ygritte, Balon Greyjoy, Brienne de Tarth, Stannis Baratheon, Davos Seaworth e Melisandre, a feiticeira vermelha. Além de Westeros, novos cenários surgirão como a terra dos selvagens, a terra para-lá-da-Muralha. Outros seres mitológicos devem aparecer nessa temporada, além dos dragões, mas rumores indicam que o segundo livro serviria como material também para a terceira temporada, já que é um livro grande.

Se a primeira temporada de Game of Thrones foi extremamente fiel ao primeiro livro, com apenas algumas poucas exceções, não está acontecendo o mesmo nessa nova temporada que, com apenas dois episódios televisionados, já deixou a desejar no que se refere à fidelidade ao enredo escrito por George R. R. Martin. Uma das mudanças desagradáveis é transformar Davos Seaworth, o Cavaleiro das Cebolas, em um homem sem fé, o que não é verdade. Ele é devoto dos Sete e não concorda com a queima dos deuses, só tem o bom senso de se manter calado. A aberração fica por conta mesmo do relacionamento entre Stannis e Melisandre.

Fiz questão de não ver nenhum teaser dessa nova temporada, para manter o suspense, e uma das coisas que mais valeu a pena foi ver o visual do lobos gigantes, já crescidos. Formidáveis, é o mínimo que posso falar. Também ansiosa para ver quem vai interpretar Brienne de Tarth pois sempre que leio os livros só consigo imaginar a Dot Marie Jones interpretando esse papel. 

De qualquer forma, mesmo com as decepções das mudanças da trama, a second season é muito bem vinda, principalmente agora que terminei de ler O Festim dos Corvos (resenha em breve) e já ia sofrer de abstinência de GOT. Mas para quem só acompanha a série e ainda não leu os livros, tenho certeza que vai amar os novos episódios. Para quem tiver interesse em ler essa incrível história, o blog está sorteando a edição de colecionador da saga As Crônicas de Gelo e Fogo, contendo os três primeiros livros da série.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Maldosas, de Sarah Shepard



A existência de um grupinho de amigas adolescentes que orbitam em volta de uma delas, a estrela mais brilhante da constelação, é um tema comum nas tramas americanas, principalmente no cinema. O que não é comum é que justamente a abelha rainha desapareça sem deixar vestígios e que as amigas sejam ameaçadas por uma pessoa que se faz passar por ela. Essa é a trama de Maldosas, o primeiro livro da série Pretty Little Liars, de Sara Shepard. 

Aria Montgomery, Hannah Marin, Spencer Hastings, Emily Fields e Alison DiLaurentis eram melhores amigas. Alison era a preferida de todas, era a confidente delas, a que sabia seus segredos. Ali era o motivo pelo qual elas eram amigas, ela as reuniu e formou um grupo harmônico, mesmo cheio de personalidades diferentes. Ali fazia com que Hannah, Spencer, Emily e Aria se sentissem especiais, mas também era capaz de fazê-las se sentirem como um nada. Ainda assim elas quase a idolatravam. Isso até o dia em que Ali some.

Três anos depois do desaparecimento de Ali, as meninas se distanciaram e cada uma vivia sua vida de forma diferente. Aria voltou da Europa, depois que seu pai decidiu tirar um ano sabático e mudar com a família para a Islândia. Emily se tornou uma grande nadadora da equipe da escola e namorava um colega do time. Spencer tentava ser a garota mais perfeita com a qual um pai pudesse sonhar e Hannah perdeu os quilos a mais e se tornou a garota mais popular da escola. E pretendiam continuar a viver suas vidas da mesma maneira, até que uma pessoa, que se denominou A, começou a  enviar e-mails e mensagens de texto para  elas sobre os seus segredos, segredos esses que apenas cada uma delas sabia. E Ali.

Maldosas é uma leitura fácil, sem linguagem rebuscada, direcionada para o público adolescente, mas a história é atraente também para o público adulto. Inclusive existem algumas passagens que considerei bastante adultas (pelo menos não era uma coisa comum na minha adolescência), principalmente as partes entre Wren e Spencer. As passagens de Hannah também possuem um conteúdo mais sério, não tão comum na literatura para adolescentes. E falando em literatura infanto-juvenil, esse é o primeiro livro que li voltado a esse público que aborda a temática homossexual de forma tão aberta.

Pretty Little Liars é uma série composta por nove livros, quatro dos quais já foram lançados no Brasil pela Editora Rocco. Maldosas é o primeiro, seguido de Impecáveis. Perfeitas é o terceiro e o último lançado é Inacreditáveis. Os livros ganharam uma versão para a TV, veiculada pelo canal de tv por assinatura Boomerang e os interessados em saber mais sobre a história podem acessar www.prettylittleliars.com.

Recomendo para quem deseja uma boa leitura, para espairecer depois de um dia tenso. O livro é pequeno, apenas 296 páginas, o que faz querer ter os outros à mão porque a história deixa um gostinho de quero mais, principalmente para descobrir quem é A.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Os Simpsons a la Game of Thrones. Corra antes que a FOX exclua o vídeo.

Post curtinho, curtinho, mas muito importante. Como todos sabem, Os Simpsons é um dos melhores desenhos adultos da atualidade, há mais de duas décadas trazendo diversão com seus personagens hilários, principalmente Bart e Homer. O desenho animado também é conhecido pelas criatividade na abertura dos episódios, que volta e meia homenageia algo, principalmente da televisão americana. Agora á a  vez de Game of Thrones receber a visão simpsoriana de sua abertura. Curta enquanto aguardamos ansiosamente o início da segunda temporada em abril.