terça-feira, 2 de agosto de 2011

Capitão América, o primeiro Vingador

Capitão América nunca foi meu herói favorito do Universo Marvel. Primeiro, porque representa uma propaganda dos Estados Unidos. Segundo, porque a maioria das histórias se passam na Segunda Guerra, e a grande maioria contra o Caveira Vermelha, e eu preferia sempre as histórias humanas do Homem-Aranha e Demolidor ou o charme dos X-men. O famoso herói americano só me chamava a atenção quando fazia parte dos Vingadores, e quando aparecia nas histórias do Aranha. Uma em especial, que eu amo, é Carnificina Total, em que a cidade de Nova York está um completo caos e as pessoas ficam praticamente loucas, atacando violentamente os outros. O Homem-Aranha pede auxílio ao Capitão América e algumas pessoas voltam ao normal só de olhar para ele, como se ele representasse o bem absoluto.


Para quem não é familiarizado com quadrinhos, Capitão América conta a história de Steve Rogers, um rapaz franzino que deseja lutar na 2ª Guerra Mundial e recebe sua chance ao ser selecionado para uma divisão do exército americano que desenvolve pesquisa científicas em busca de supersoldados que lutem contra os nazistas e Hitler. Ao se tornar o Capitão América, Rogers começa a lutar contra um perigo ainda maior que Hitler, Johann Schmidt, o Caveira Vermelha, líder da Hidra, uma organização de fanáticos que deseja conquistar o mundo.

Quando fui assistir ao filme, fui por curiosidade. Queria ver o filme que bateu a bilheteria de Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2, e também queria ver na telona o gostinho do que está por vir em Os Vingadores. O que eu não esperava era gostar tanto do filme. Não poderiam ter escolhido alguém melhor para interpretar o Caveira Vermelha e a escolha de Chris Evans como Steve Rogers foi acertada. Hugo Weaving, o famoso Agente Smith da trilogia Matrix, mas que eu prefiro muito mais em V de Vingança, está ótimo como o arquiinimigo do Capitão América. Chris Evans, acostumado a fazer papel de garotão, como o Tocha Humana de Quartetto fantástico e o Ryan de Celular, está bem como o idealista Steve Rogers.

Os efeitos especiais para fazerem o bombado Chris Evan parecer mirrado foram eficientes e a cena em que o Capitão América joga o escudo e TODO MUNDO no cinema desvia dele foi hilária. Só aconselho a não assistirem em um cinema da rede Arcoplex. Os óculos 3D que disponibilizaram são péssimos, muito desconfortáveis no rosto.

Apesar de ter gostado tanto do filme, o que valeu a pena mesmo foi ver o teaser de Os Vingadores. Samuel L. Jackson tem o jeitão do Nick Fury mesmo e vai ser uma delícia ver de novo Robert Downey Jr. como Tony Stark. O que foi interessante mesmo foi perceber o cinema lotado enquanto os créditos no final do filme iam passando. Como meu irmão observou muito bem, tem muito nerd no mundo.