Homem-Aranha Noir é uma minissérie com quatro edições que recentemente foram compiladas em um único livro. A ilustração ficou a cargo do italiano Carmine Di Giandomenico, que já ilustrou personagens como Conan, Demolidor e a revista Magneto - Testemunho (a qual estou desesperada para ler). O roteiro é de Fabrice Sapolsky e David Hine. Hine é um roteirista inglês que já escreveu para revistas como X-men e Spawn.
Noir é uma palavra francesa que significa preto ou negro e a expressão é utilizada para descrever ficções de gênero policial ou suspense, que retratam o mundo de forma cínica. São originárias da década de 30, quando o mundo estava sofrendo a crise iniciada com a quebra da bolsa de Nova York, em 1929.
O quadrinho se passa em Nova York, em 1933. Tia May é uma ativista política que luta em prol dos desfavorecidos e discursa nas localidades pobres da cidade. Peter Parker a acompanha e lá ela é assediada pelos asseclas de Norman Osborn. Em sua defesa surge Ben Ulrich, que fica admirado com o idealismo de Peter. Sem dar mais detalhes para não estragar a surpresa, Homem-Aranha Noir é ao mesmo tempo diferente e fiel às histórias do "amigão da vizinhança".
Estão presentes nessa história muitos dos personagens que acompanham o Aranha: Tia May, Ben Ulrich, Norman Osborn, a Gata Negra, o Abutre, Kraven e J. Jonah Jameson. A história é crua, sem a alegria e otimismo que são características do nosso herói. As cores escolhidas retratam a trama, sem vida, tudo cinza, preto e marrom. Os personagens que conhecemos nos mostram outras faces, como se na época ninguém pudesse se dar ao luxo de manter o caráter. Os que são reconhecidamente maus se mostram ainda piores. Mas ainda assim sempre podemos contar com Tia May e Peter Parker com a definição de certo e errado, sem enxergar o mundo em tons de cinza.
Estão presentes nessa história muitos dos personagens que acompanham o Aranha: Tia May, Ben Ulrich, Norman Osborn, a Gata Negra, o Abutre, Kraven e J. Jonah Jameson. A história é crua, sem a alegria e otimismo que são características do nosso herói. As cores escolhidas retratam a trama, sem vida, tudo cinza, preto e marrom. Os personagens que conhecemos nos mostram outras faces, como se na época ninguém pudesse se dar ao luxo de manter o caráter. Os que são reconhecidamente maus se mostram ainda piores. Mas ainda assim sempre podemos contar com Tia May e Peter Parker com a definição de certo e errado, sem enxergar o mundo em tons de cinza.
Adoro quadrinhos como este. O problema é que onde moro não tem bancas de revistas que vendam. :/
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